quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Texto sem Sentido Viajante Descontrol

Estranho, definitivamente estranho é essa aleatoriedade que governa nossa vida. Recentemente passei por uma situação, que de certa forma é corriqueira, sempre com resultados quase sempre iguais, tanto que já tinha me programado totalmente para os tais resultados e simplesmente saiu tudo errado. Eu procedi da mesma forma habitual, tomei as mesmas precauções e de repente não mais do que de repente, "houston, we got a problem"!
A parte boa é que faz tanto tempo que isso não acontece que não lembro como contornar a situação. E pode ser que se arraste por um bom tempo, "ow shit"! Acho que quando isso passar vou escrever um "handbook" sobre isso. Pelo menos talvez eu possa ganhar dinheiro nessa situação (não necessariamente)desconfortável...

Ps.: Que texto mais "viajante descontrol" da P$%¨#@! After all, Tenho que justificar o nome disso!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Os Nove Tipos de Bêbados

Os Ingleses, sempre eles, fizeram uma pesquisa (idiota, como todas as outras) e identificaram nove tipos mais comuns de bêbados. O objetivo dessa pesquisa foi conhecer melhor as motivações dos bebuns e assim poder orientá-los da melhor forma possível.

  • Deprimido: Está com a vida em um estado de crise - atravessando um período de dificuldade financeira, luto ou divórcio recente, por exemplo. Motivações: Vê o álcool como uma forma de se reconfortar ou como uma automedicação para ajudar a lidar com as turbulências.
  • Estressado: Leva uma vida sob pressão no trabalho, o que normalmente leva ao sentimento de não ter as coisas sob controle ou de estar sobrecarregado de responsabilidades. Motivações: O álcool é uma forma de relaxar e de retomar a sensação de controle, ao traçar uma linha entre vida pessoal e profissional. Os parceiros normalmente reforçam este comportamento, ao preparar drinques para os bebedores.
  • Social: Têm uma agenda social carregada. Motivações: O álcool é um meio de ligação que unifica a todos e os coloca em uma mesma sintonia.
  • Conformista: Tipicamente, rapazes tradicionalistas que crêem que 'homens vão ao bar todas as noites'. Motivações: O álcool faz parte do que definem como 'meu momento'. O bar é sua segunda casa, e eles se sentem aceitos e em casa neste ambiente.
  • Bebedor comunitário: Bebe em grandes grupos sociais. Motivações: Levado ao álcool pelo senso de comunidade criado pelo ambiente do bar. A bebida dá segurança e significado à vida, e age como meio social.
  • Entediado: Tipicamente, mães solteiras ou mulheres recém-divorciadas, com vida social restrita. Motivações: A bebida é uma companhia que substitui o casal. Beber marca o final do dia, talvez encerrando um jornada de obrigações.
  • Machão: Normalmente se sente subvalorizado, sem voz e frustrado em áreas importantes da vida. Motivações: Seu lado bebedor é um alter-ego que gira em torno da sua capacidade de beber. A bebida é motivada pela necessidade constante de reafirmar sua masculinidade e seu status em relação a outras pessoas.
  • Hedonista: Solteiros, divorciados ou com filhos crescidos. Motivações: Beber em excesso é uma forma de expressar sua independência, liberdade e juventude para si mesmo. O álcool é usado para diminuir inibições.
  • Quase dependente: Homens que moram 'de fato' no bar - que, para eles, é quase o mesmo que a casa. Motivações: Uma combinação de motivos, incluindo tédio, necessidade de se conformar e um senso de mal-estar existencial em suas vidas.
Pelo menos pra fomentar conversa de bar ela vai servir. Mas pensando bem, serve também para ofender os outros de maneira mais elegante e posar de inteligente-culto-bem-informado-pedante-descontrol. =D

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL764250-5603,00-CAMPANHA+BRITANICA+DEFINE+NOVE+TIPOS+DE+BEBADOS.html


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A Dureza de Francesca de Rímini


Mais uma da idade média! Apesar de ter ficado na história como a idade das trevas, foi uma época cheia de acontecimentos bizarros. Vejamos o caso de Francesca da Polenta. Italiana, filha do governador da província de Ravena, foi usada como moeda de troca para acalmar os ânimos de uma família rival, casando-se com o herdeiro da mesma. Ela cheia de vontade, casando a força, foi para as bodas e durante a mesma, conheceu seu querido cunhado cera da macaxeira, Paolo Malatesta. Após as bodas, já com o nome Francesca de Rímini, resolveu ler as histórias de Lancelot e Guinevere (bem sugestivo) com o amado quando o Boi, quer dizer, o marido os pega no flagra. Muito embora ele não tenha visto nada demais (não encontrei nada confirmando que eles chegaram as vias de fato) a dor de cabeça pelo nascimento(imaginário) dos cornos foi tão grande que ele ficou cego e assassinou o casal de pombinhos. A história não registra, mas como ele era rico, não deve ter dado em nada, pra variar. Mas, sempre há um "mas", os defuntos, que nem chegaram a dar uma (quanto azar morrer por uma paixão platônica), segundo Dante Alighieri em sua Divina Comédia, foram lançados ao segundo círculo do inferno, para onde vão os luxuriosos. Neste círculo, os amantes são destinados a passar toda a eternidade se olhando, tão próximos quanto o possível, mas nunca se tocando, eternamente separados pelos fortíssimos ventos de uma tempestade. Ou seja, morreram sem dar uma, vão passar o resto da eternidade na vontade e o pior é que nem se aliviar manualmente podem, vai que alguém fica com raiva e eles são deslocados pra um círculo inferior. Que pós-vida dura a deles(literalmente)...

A imagem é "A morte de Francesca de Rimini e Paolo Malatesta" de Alexandre Cabanel

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A Sabedoria Medieval...

Eu estava lendo hoje o livro "O Nome da Rosa", quando uma frase em latim (dentre as milhares do livro) me chamou muito a atenção (até porque, foi a única que consegui entender...) e me pôs a pensar:

"Omni animal triste post coitum"

Agora vamos ao contexto. O personagem que pronunciou esta pérola da sabedoria humana, Adso de Melk, é um jovem noviço que nunca tocou numa mulher na vida. Apanhou uma adolescente na cozinha do mosteiro roubando comida no flagra e ela o achou lindo, lindo o suficiente para fornicarem (palavras do livro) sem sequer trocar palavras inteligíveis (olha as coisas melhorando pra ele). Pois bem, após o gozo, o infeliz em vez de partir para o segundo , terceiro, quinto tempo, dorme. Quando acorda, procura a mulher e acha apenas o lugar mais limpo do mundo (bem feito, quem mandou vacilar) e após esta constatação, faz o referido pronunciamento, já antecipando a seca vitalícia vindoura...