terça-feira, 26 de maio de 2009

Olha as coisas melhorando!!!


Opa!!! A convocação da Petrobrás chegou!!!! Agora é me apresentar segunda-feira e saber o que precisa pra ir e as datas. Entregar a monografia e me formar!! Graças a Deus, tudo tá dando certo!!!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Arnaldo Jabor

"- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. ..
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.

- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.
Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.
Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da
Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático. Mentira.
Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.
Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?? ?
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.

Para finalizar tiro minha conclusão:
O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?


Arnaldo Jabor"

terça-feira, 19 de maio de 2009

A arte imita a vida





Hoje eu lembrei do Doug Funnie. Era muito curioso aquele desenho animado, pois ele era só um carinha normal, apaixonado pela Patti Mayonnaise e que vivia se perdendo em seus sonhos, sonhos com ela, com heróis, com fama, que nunca irão tornar-se realidade enquanto ele se mantiver apenas sonhando. É meio depressivo esse desenho animado, triste, embora perversamente real e comum. Olhando assim, para ele, sonhar não parece uma boa idéia, embora não seja totalmente má. O sonho traz um conforto, uma perfeição, e tudo o que queremos, ali, tão próximo, palpável em alguns casos. O sonho ilude, quando deveria trazer esperança e motivação.











PS.: Achei na net a irmã do Doug (não é photoshop, procurem no google por doug funnie sister):

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Lágrimas, arte e o obscurantismo


Lágrimas são um indicativo forte de emoção. Os antigos dizem que homens não devem chorar, que não devem mostrar que são fracos, pois só os fracos choram. Os pais sempre repreendem os filhos chorões mas aqueles que não derramam uma lágrima quando perdem um ente querido demonstram que não amavam aquele ente. Chora-se de dor física, da dor da perda, de arrependimento e também de felicidade, superação, de vitória, da volta por cima. Sim, chorar também tem uma utilidade fisiológica, pois lubrifica o olho e impede que ele resseque e deixe de funcionar. Chora-se também quando se é assaltado por grande comoção religiosa.

O ponto é que algumas pessoas preferem passar os dias a chorar os erros, deixar ecoar os lamentos, mostrar ao mundo a sua tristeza e assim simplesmente permanecem e choram sem nada fazer, apenas choram e se alimentam da sua dor, curtindo a mesma, da maneira mais masoquista possível. Nesse sentido, não me parece ser uma coisa exatamente útil chorar, se incapacitar pela dor, porque esse sentimento acaba se espalhando, acaba atingindo outras pessoas, entristecendo tudo e a todos, enegrecendo o dia daqueles que o rodeiam. Como aqui não é blog de auto-ajuda, não vou ficar recomendando as pessoas que sejam felizes, que não chorem ou algo do tipo, afinal, cada um sabe a dor que tem. Mas que se deixar afundar na dor é errado, ah isso é. Podem levar a casos como o desse quadro do post. Ele é bastante curioso, pintado por um italiano chamado Giovanni Bragolin (nascido Bruno Amadio), essa pintura era ícone Cult em Portugal e em todo o mundo nos anos 1980. O cara não era exatamente bem sucedido como pintor e no auge da sua tristeza fez um pacto com o demônio para que ficasse famoso, pintando então 27 pinturas (incluindo essa) sobre o mesmo tema (crianças chorando). Nesses quadros é possível sacar muitas mensagens subliminares e referências satânicas e existem várias lendas urbanas a cerca desses quadros: 

"Era extremamente popular em todo país (Portugal) nos anos 80. Um quadro que mostrava um menino chorando. Dizia a lenda que virando o quadro ao contrário, aparecia a imagem do demônio. O quadro jamais poderia ser queimado, senão liberaria o espírito do mal. Nem poderia ser jogado no lixo pois o quadro daria um jeito de voltar a casa do dono. O único jeito de se livrar da maldita obra seria jogá-la em um rio que corresse para o Sul - e sair de fininho sem olhar para trás.". 

PS.: mais informações e exemplos de outras coisas cabulosas a cerca os quadros em http://www.tabernaculonet.com.br/luz.php?facho=t00034

domingo, 17 de maio de 2009

Livros, Música e Vampiros!



Mudando um pouco o foco de temas muito tristes/sombrios/agoniantes/etc. para uma coisa um pouco menos triste/sombria/agoniante/etc., por curiosidade eu baixei os álbuns da banda finlandesa Apocalyptica. Não sou crítico de arte nem vou decifrar as mensagens subliminares de dominação mundial que podem constar nas músicas mas recomendo ouvir. Até eu que não sou fã de música instrumental gostei. O trocinho azul com preto no começo do texto é um player com a música Drive, acho massa essa música embora  (ou talvez essa seja a causa) ela se pareça muito com a trilha sonora do jogo de PS2 "Castlevania - Curse of Darkness", excelente jogo, por sinal. Acompanhando a descoberta dessa música, peguei alguns livros pra ler. Li "O Médico e o Monstro", um clássico, curtinho e muito bom, dá pra ler numa tarde e inspirado pelo clima gótico do som, comecei a ler "O Turno da Noite" do brasileiro André Vianco, que é uma espécie de sequência de "Os Sete" e "Sétimo". Livros muito bons e envolventes sobre vampiros. O cara manda muito bem, vale a pena ler o resto. Para fazer um revezamento de livros, peguei pra ler também "Lolita" de Vladimir Nabokov, acho que esse todo mundo já ouviu falar, de um carinha que se apaixona e abusa de uma criança de 12 anos. O engraçado é que eu nunca imaginei de Lolita viria de Dolores. Nada como ler um pouco para desviar o foco....


"No one but me can save myself, but it's too late."
(Fade to Black - Metallica)


P.S.: falta de criatividade é osso....




quinta-feira, 14 de maio de 2009

O medo

"I'm coming to an end,
I've realised what
I could have been.
I can't sleep so I take a breath and
hide behind my bravestmask,
I admit
I've lost control."


Não dá mais, eu não posso proseguir, não há mais forças, rezo desesperadamente para que Ele ponha um fim em tudo isso, nessa agonia, nesse turbilhão de memórias e medos que varre do meu corpo qualquer traço de consciência e sanidade. O Medo, Ah o Medo! Sorrateiro, se infiltra em cada poro, em cada espaço, minando a coragem, sabotando a esperança, exaltando as falhas, anulando qualquer possibilidade de raciocínio organizado. Em seu sórdido trabalho, ele cria em mim um futuro todo seu, moldado ao seu interesse, instiga premonições, as mais vis premonições, onde em delírio se vê a traição, a dor, o abandono e o desprezo. "Não, eu não vou deixar isso acontecer!", grito em silêncio e então, ataco desesperadamente aqueles que vi em delírio, machuco, esmago e silencio, agindo em autodefesa, me preservando de um futuro negro que nunca veio a existir. Ao final, exausto e sozinho, levanto a cabeça. Tomado pelo sentimento de triunfo, respiro fundo e olho ao redor, nada vejo, apenas corpos pelo chão, corpos de quem eu amo, de quem me amou e seus olhares, olhares rancoros, decepcionados, frios, irreversíveis. Novamente o delírio, tudo aconteceu! "Mentira, não pode ser, eu nao fiz isso!". O tempo para, as leis da física se revertem, tudo gira e a dor, a enlouquecedora dor, anabolizada pela culpa, pelo erro me dizem "E se?", adicionando mais dor, mais culpa, mais infelicidade e atingindo a insanidade me deixo cair. Cair num abismo, escuro, cada vez mais escuro e frio, onde o que seria o meu futuro aparece como flashes, me torturando com imagens poeticamente felizes quando tudo o que eu vejo e sinto agora é negro e sem esperança. E o Medo? Ah, o Medo! Apenas observa, invisível, impassível, espalhando sua aura má e densa, deliciado pela dor, saboreando cada gota do desespero com um indisfarçável sorriso no rosto, lançando um olhar agudo, triunfante e escarnecedor para por fim, rir.



segunda-feira, 11 de maio de 2009

It's all Insane!


Quero respirar, quero ver a luz, quero viver! Mas estou afundando, sendo arrastado para o fundo, por uma força irresistível. Tento nadar mais forte, não consigo, tento me soltar, não consigo, desespero! Com muito esforço, consigo afrouxar as amarras, sinto então, um alívio, uma esperança, um raio de luz que atinge meus olhos, me traz o doce sabor da felicidade novamente e me aquece. Até que, de repente, o puxão venha mais forte, avassalador, roubando violentamente minha luz, apagando quaisquer rastros que me permitam voltar, me jogando na desilusão, na solidão, nas trevas. Então o desepero me assola novamente: "Quem faz isso comigo? O que eu fiz para estar aqui, para sofrer assim? Poderei eu voltar?". Tento respirar, não consigo! Agonia! E quando as trevas invadem o mais profundo recanto do meu pensar e imagino ser meu fim, o inimigo se revela, iluminado por uma fraca luz, bruxuleante, que mal permite perceber o seu rosto. Aperto bem o olhar, me esforço para ver, concentro todas as forças do meu corpo em meu braço e o toco, recusando-me a acreditar, uma onda aterrorizante percorre até mesmo o lugar mais íntimo da minha alma, dada a natureza gélida e sombria daquilo que me caça. Então uma nova onda de horror invade meu ser e em meio ao terror, eu finalmente percebo, finalmente o reconheço! Sim, meu inimigo, aquilo que me destrói, está refletido num espelho.

domingo, 10 de maio de 2009

It's revolution, baby!


Revolução... Palavra legal essa, muito utilizada quando as estruturas são abaladas por um avalassador vento de mudança. Normalmente associada à velocidade das transformações e com a amplitude das mesmas. Sempre precedida de pressões internas e externas, causadas por extrema inadequação do ser à nova situação. É uma situação complicada assumir essa inadequação, aceitar a mudança no tão confortável "status quo". Normalmente, as revoluções exigem um esforço enorme daqueles que a conduzem, exigem uma grande dose de motivação para executar com perfeição as modificações necessárias. Essas mudanças, profundas, são dificultadas pelo apelo e conforto da situação anterior. É um tal de "Para que mudar? Em time que está ganhando não se mexe!", dizem os mais acomodados e até mesmo os mais inflamados apoiadores da revolução uma hora se cansam, diante do esforço extremo necessário para mudar. É difícil aceitar toda a dor envolvida no processo revolucionário, mesmo sabendo que os resultados são necessários para um futuro melhor. Como é difícil conduzir uma revolução, principalmente quando ela é em si mesmo!


Pintura: La Liberté guidant le peuple - Eugène Delacroix