terça-feira, 16 de setembro de 2008

A Sabedoria Medieval...

Eu estava lendo hoje o livro "O Nome da Rosa", quando uma frase em latim (dentre as milhares do livro) me chamou muito a atenção (até porque, foi a única que consegui entender...) e me pôs a pensar:

"Omni animal triste post coitum"

Agora vamos ao contexto. O personagem que pronunciou esta pérola da sabedoria humana, Adso de Melk, é um jovem noviço que nunca tocou numa mulher na vida. Apanhou uma adolescente na cozinha do mosteiro roubando comida no flagra e ela o achou lindo, lindo o suficiente para fornicarem (palavras do livro) sem sequer trocar palavras inteligíveis (olha as coisas melhorando pra ele). Pois bem, após o gozo, o infeliz em vez de partir para o segundo , terceiro, quinto tempo, dorme. Quando acorda, procura a mulher e acha apenas o lugar mais limpo do mundo (bem feito, quem mandou vacilar) e após esta constatação, faz o referido pronunciamento, já antecipando a seca vitalícia vindoura...

4 comentários:

Batimá disse...

"Beautiful Agony - Facettes de La Petite Mort é um site dedicado as belezas do orgasmo humano, que reúne sem nudez diversos vídeos com a expressão facial da galera na hora H. Essa expressão francesa, que significa Faces de uma Pequena Morte é, para os franceses, a perfeita explicação do orgasmo e, como os próprios descrevem, esta é com certeza a hora em que as pessoas estão realmente nuas."

http://www.beautifulagony.com/public/main.php

Unknown disse...

O pob du coitado do noviço! Que rebeldia! Meu fi!
P vc ver! Como já diria Machado, meu qrido amigo, assisinho! A mulher é um ser feiticeiro, manipulador! E eu, como mulher, me orgulho disso! Como no texto, um homem pode tá encaminhadíssimo na vida, mas se aparecer uma mulher, e ela o escolher... tchau! è capaz de divergir as idéias do cara e ainda jogá-lo no poço sem fundo!

Damasceno disse...

ótimo livro, man!
Aliás, o mapinha q tem lá já usei + de uma vez nas aventuras de D&D pra voces.. hehehe
Vcs q nao sabem!

=P

[]s

Thiago disse...

Se não fosse por nossa hipocrisia costumária em aceitar de forma impensada a moral imposta por uma sociedade, caduca e repressora da sexualidade, da qual esquivamo-nos de dar pitaco, não haveria essa tristeza pós coito. Antes haveria, talvez, o regozijo pelo coito efetuado; já na arrogante certeza de efetuá-lo novamente ad infinitum.

P.S.: Srta. Patrícia, tome por qualquer coisa outra, exceto insulto, mas não sei se a julgo machista ou feminista... tá difícil...