sábado, 27 de dezembro de 2008

Reflexões de Final de Ano

Como sempre ocorre nos finais de ano, a maioria das pessoas faz uma reflexão sobre o ano que se encerra. Essas reflexões são tão frequentes quanto improdutivas, uma vez que raramente resultam em alguma coisa. Ao pensar nisso, lembrei de um texto que foi publicado no final de novembro e que eu reproduzo aqui. Mas esse não é um post de auto-ajuda nem a introdução do programa "Mais Você", é só uma linha de pensamento para otimizar essa reflexão tão importante quanto inevitável, afinal, como diria a autora do livro (que faz uma sátira ao universo feminino) Eu sento, rebolo e ainda bato um bolo: "Isso aqui não é um livro de auto-ajuda, pois auto-ajuda de cú é rola!"



"O DIA EM QUE ENCONTREI MARTY McFLY


Aquela cafeteria não é como eu imaginava. Não há máquinas de videogame, robôs atendentes ou garrafas de Pepsi surgindo no balcão. Vejo apenas um velho Lou contando os dias para sua aposentadoria. E um cabisbaixo cliente.


Ele veste um blazer cinza esquecido no tempo. Camisa perfeitamente esticada, gravata com nó simples e sapatos pretos. Bebe café enquanto faz dobras no guardanapo e, de canto de olho, fiscaliza o preparo de suas panquecas. Sento ao seu lado e, ainda tentando conter a excitação, faço a pergunta planejada há 10 anos:


- Por que o futuro não é como você nos mostrou?


Silêncio. Um breve sorriso, um gole de café e a resposta vem com as sobrancelhas arqueadas:


- Ainda faltam alguns anos, filho. Cinco anos e 350 dias, pra ser mais exato.


Marty McFly parecia deprimido. As rugas e sinais do tempo eram evidentes. Reparei na falta da aliança, mas preferi não tocar no assunto. Antes de perguntar sobre o hoverboard, Marty fez o favor de puxar um assunto:


- As brigas.


- Que brigas?


- Com o Biff. Começavam todas aqui.

- É, eu lembro. Eu vi.

- Mas eu nunca lutei por ela.

Mais uma vez, silêncio. O nome “dela” era Jennifer, você deve lembrar. Ela havia o deixado. O motivo era desconhecido. Um dia Jen simplesmente decidiu partir de Hill Valley. Parecia que ela estava em Nova York trabalhando numa agência de mídias sociais, coisa do gênero.

- Eu enfrentei cowboys, índios e ursos. Andei em trem desgovernado, skates voadores e fui arrastado por cavalos. Briguei em bares, festas e no meio da rua. Levei um tiro. Pulei de um prédio. Apanhei. Apanhei muito. E tudo isso por quem? Por mim. E fui o maior egoísta de todos. Perdi minha mulher. Eu, que ironia, sou um homem sem futuro.

Comecei a desconfiar que aquilo era somente café. Os lamentos de Marty eram deprimentes. Parecia, ele, vítima de um passado recheado de fracassos e decisões equivocadas. Nem de longe lembrava o primeiro ser humano a tocar Johnny B. Good. Com a timidez de um coadjuvante, tentei auxiliá-lo.


- Mas… Você foi ao futuro salvar o casamento. Lembra?


- Sim. Mas eu consegui? Ainda nem é 2015 e nós não estamos mais juntos. Antes não tivesse ido.

Agir. Já era hora:

- Calma lá. Essa autoflagelação é ridícula. Você viajou no tempo, fez tudo o que um adolescente queria fazer e é um dos maiores ícones pop de todos os tempos. Porra, você é o Marty Mc”fucking”Fly!

Nesse momento ele parou a xícara 10 centímetros de distância da boca. Olhava para frente, para o nada, claramente racionando o que acabara de ouvir. Voltou a xícara até o balcão sem beber o café, virou-se pra minha direção e, pela primeira vez olhando em meus olhos, questionou retoricamente:

- Eu viajei no tempo?

Claro que não precisei responder. Deixei-o seguir a teoria.

- É, eu viajei no tempo. Eu tentei mudar o presente da maneira mais preguiçosa do mundo. Não agindo dignamente e tomando decisões, mas reescrevendo o que já havia sido escrito e publicado. Eu podia errar, bastava voltar no tempo e corrigir.

- O presente.

- Hein?

- Você voltava no passado para mudar o presente. Mas você nunca mudou o futuro. Aliás, mudou o futuro indo até ele. Não no presente.


- Isso é… Como dizia mesmo o Doc? Ah, sim. Paradoxo temporal


- Exata… Não, não é um paradoxo. É vida real. O homem não pode brincar no tempo. Porém, ele não tem somente uma chance. Ele tem sim um presente e vários futuros. Esse, depende de suas escolhas.

- O que você quer dizer?


- Quero dizer que você não pode mudar o passado. Mas pode mudar o futuro.

O terceiro e último silêncio foi mais longo. Contudo, positivo. A reação foi imediata e, quando reparei, ele já estava fora do café entrando num carro cinza. Ia, creio eu, iniciar a mudança de seu futuro. Da forma como deve ser: imediatamente.

O grande barato do futuro é justamente esse controle que temos sobre ele. O destino não é escrito de uma vez, mas aos poucos. Pausadamente e a partir, principalmente, de suas escolhas. Portanto, não espere um capacitor de fluxo. Se você quer mudar seu futuro, comece agora. O tempo não dá tréguas.

E muito menos pára."

fonte:http://www.quemmatouatangerina.com/2008/11/26/o-dia-que-encontrei-marty-mcfly/


segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Agricultores...


Eu hoje lembrei de uma reportagem que assisti em um jornal de Fortaleza e ela falava sobre um protesto do MST. Achei as reclamações dos agricultores no mínimo rísiveis. Era uma coisa mercantilista, do tipo: "concentração dos lucros e socialização dos prejuízos". Em tempo, o MST queria que o governo tomasse providências quanto ao ressarcimento dos agricultores pela perda da safra. Eles não estavam preocupados se com a ausência de comida na mesa do cearense devido a perda da safra e sim, com a ausência de dinheiro nos seus bolsos. A melhor parte vem a seguir: alguém já ouviu falar de algum agricultor que fez uma doação para a população do dinheiro obtido em uma safra recorde? Não? Pois é, nem eu.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Diamante ou grafite?

Eu vi em algum lugar que o "diamante é um grafite que se saiu bem sobre pressão". Engraçada essa frase, cola bem em entrevistas. Mas, o incauto autor desta frase desconhece o fato que o carbono na forma de grafite, que é a forma pura mais comum, é um dos melhores lubrificantes que existem na natureza e o diamante, apesar de ser o material mais duro encontrado na natureza, é um dos mais frágeis(esclarecendo: dureza é a capacidade de riscar outro material, fragilidade é a baixa resistência a choques mecânicos). Então, qual deles ser?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Há esperança?

Hoje estava numa fila de Hospital para fazer uns exames quando fui interpelado pelo meu vizinho, que me perguntou se eu tenho esperança que o Brasil melhore. Achei o comentário no mínimo curioso. Ele seguiu a pergunta com uma explanação sobre o porquê da pergunta. Disse-me ele que a violência está fora de controle e a corrupção também. Contou casos de amigos extorquidos por policiais corruptos e de assassinatos bárbaros. Enfim, um apanhado de fatos nos quais ele fundamentou a sua desolação com a pátria. Eu respondi de pronto que sim, óbvio, eu tenho fé no futuro da nação! Mas aos poucos o meu entusiasmo foi esmorecendo. Dizem que contra fatos não há argumentos e ao se fazer uma análise do cenário a constatação é quase óbvia. Ao ler uma revista semanal qualquer, parece que as reportagens de uma mesma seção(política, Brasil e etc.) são escritas usando a funcionalidade "mala direta". São sempre os mesmos escândalos, sempre a impunidade e sempre a mesma revolta. Mudam apenas os nomes. O que acontece de diferente são os crimes bárbaros, cada vez mais brutais. Como andam criativos os criminosos brasileiros... É difícil ter esperança, diante da atitude das autoridades, que fingem não ser com elas, fingem que as notícias vem da África e não do quintal da sua casa. Mas, assim como no jogo Brasil x França da copa de 2006, mesmo com o time sendo ridicularizado pela maestria de Zidane, os brasileiros permaneciam colados na televisão esperando a virada impossível, eu acredito que todos ainda sonhem com um futuro próspero para o nosso país.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A religião, Deus e o fim de ambos...

Esse texto é um tanto presunçoso, mas vamos lá.
Schopenhauer disse que somente o homem dentre todos os animais tem a certeza da morte. Mas para essa certeza aterradora, a natureza lhe deu um antídoto que é a razão. E o que a razão criou? A religião, o conforto para a certeza da morte. Acredito que todas as religiões tragam algum elemento relativo à vida após a morte e essa imortalidade é reconfortante, torna a vida um fardo mais suportável. Acontece que com o passar do tempo, a religião passou a doutrinar a vida das pessoas, suplantou todas as outras religiões "naturais"(aquelas que reverenciam a natureza), se unindo à ética(no sentido original da palavra) e dessa forma, passou a reger os caminhos da sociedade. Nesse momento ela passou a ser um incômodo e algumas pessoas passaram a se perguntar se viveriam sem Deus, pois em vez de trazer o conforto, ele estava tolhendo a sua liberdade de escolha e proibindo a sua liberdade de sentir prazer, despertando assim, a ira de muitos gênios, como os filósofos niilistas. Portanto, a questão deveria ser: "Será que o homem conseguiria viver sem as religiões dogmáticas e/ou doutrinadoras?". Essa pergunta tem resposta muito fácil, claro que sim. Quanto a viver sem Deus, só quando o homem conseguir superar a "causa motriz não causada": o medo da morte. Isso é conseguir olhar pra um ladrão armado e não tremer, pois a morte(por mais prematura que seja) não o assusta, é não evocar ninguém, nem se desesperar quando ela for inévitável, é aceitar com serenidade a sua existência e nela ver apenas mais um processo natural, tão natural como o nascer. Se alguém conseguir, realmente essa pessoa vive sem Deus. Palmas para ela. Para finalizar, recomendo a leitura do livro "O admirável mundo novo" de Aldous Huxley que aborda de maneira muito interessante essa questão da morte e da religião.

ps.: achei esse texto num blog antigo que eu editava e vou republicar o resto...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O Chato da Festa

Dessa vez, vou contar a história de um jovem que encontrei numa festa. Conheci o indivíduo numa festa na de uma amiga. Estávamos em sua casa e a festa era realizada no quintal, que contava com uma churrasqueira, uma piscina enorme e um belo gramado. Era uma não exatamente agradável noite de calor em Fortaleza e este infeliz bebia descontroladamente, pra variar, e sempre que podia, pedantemente exaltava suas qualidades másculas, suas capacidades titânicas e etc. Era o exemplar típico do "Bebedor Machão", caracterizado num post anterior, ou seja, era impossível não entrar em contato com ele. Haviam umas 30 pessoas no evento, todas atraídas pela fartura física e alimentícia provenientes da anfitriã.
O bêbado se pôs a conversar com todas as pessoas da festa, sempre tirando piadinhas e brincadeirinhas com todos. De início, eram até engraçadas, mas com o passar dos litros de whisky, elas começaram a ficar bem pesadas e pouco a pouco os convivas foram se irritando e se irritando. Principalmente aqueles que estavam acompanhados de suas respectivas namoradas / esposas. Um elogio ali, uma cantada mais assintosa acolá e logo um clima de confusão se instalou.
Num determinado momento, o chato foi ao banheiro, localizado próximo à churrasqueira e alguém, que desconheço a identidade, teve a brilhante idéia de trancá-lo lá, para que as pessoas tivessem um pouco de paz, já que ninguém conseguia expulsá-lo de uma maneira não muito constrangedora. Passados alguns minutos, quando o chato percebeu que estava trancado, começou a berrar e a chutar descontroladamente a porta, assustando a todos. O gênio que teve a idéia de trancá-lo foi tentar remediar o fato, abrindo a porta. Quanto azar, assim que soltou a fera...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Texto sem Sentido Viajante Descontrol

Estranho, definitivamente estranho é essa aleatoriedade que governa nossa vida. Recentemente passei por uma situação, que de certa forma é corriqueira, sempre com resultados quase sempre iguais, tanto que já tinha me programado totalmente para os tais resultados e simplesmente saiu tudo errado. Eu procedi da mesma forma habitual, tomei as mesmas precauções e de repente não mais do que de repente, "houston, we got a problem"!
A parte boa é que faz tanto tempo que isso não acontece que não lembro como contornar a situação. E pode ser que se arraste por um bom tempo, "ow shit"! Acho que quando isso passar vou escrever um "handbook" sobre isso. Pelo menos talvez eu possa ganhar dinheiro nessa situação (não necessariamente)desconfortável...

Ps.: Que texto mais "viajante descontrol" da P$%¨#@! After all, Tenho que justificar o nome disso!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Os Nove Tipos de Bêbados

Os Ingleses, sempre eles, fizeram uma pesquisa (idiota, como todas as outras) e identificaram nove tipos mais comuns de bêbados. O objetivo dessa pesquisa foi conhecer melhor as motivações dos bebuns e assim poder orientá-los da melhor forma possível.

  • Deprimido: Está com a vida em um estado de crise - atravessando um período de dificuldade financeira, luto ou divórcio recente, por exemplo. Motivações: Vê o álcool como uma forma de se reconfortar ou como uma automedicação para ajudar a lidar com as turbulências.
  • Estressado: Leva uma vida sob pressão no trabalho, o que normalmente leva ao sentimento de não ter as coisas sob controle ou de estar sobrecarregado de responsabilidades. Motivações: O álcool é uma forma de relaxar e de retomar a sensação de controle, ao traçar uma linha entre vida pessoal e profissional. Os parceiros normalmente reforçam este comportamento, ao preparar drinques para os bebedores.
  • Social: Têm uma agenda social carregada. Motivações: O álcool é um meio de ligação que unifica a todos e os coloca em uma mesma sintonia.
  • Conformista: Tipicamente, rapazes tradicionalistas que crêem que 'homens vão ao bar todas as noites'. Motivações: O álcool faz parte do que definem como 'meu momento'. O bar é sua segunda casa, e eles se sentem aceitos e em casa neste ambiente.
  • Bebedor comunitário: Bebe em grandes grupos sociais. Motivações: Levado ao álcool pelo senso de comunidade criado pelo ambiente do bar. A bebida dá segurança e significado à vida, e age como meio social.
  • Entediado: Tipicamente, mães solteiras ou mulheres recém-divorciadas, com vida social restrita. Motivações: A bebida é uma companhia que substitui o casal. Beber marca o final do dia, talvez encerrando um jornada de obrigações.
  • Machão: Normalmente se sente subvalorizado, sem voz e frustrado em áreas importantes da vida. Motivações: Seu lado bebedor é um alter-ego que gira em torno da sua capacidade de beber. A bebida é motivada pela necessidade constante de reafirmar sua masculinidade e seu status em relação a outras pessoas.
  • Hedonista: Solteiros, divorciados ou com filhos crescidos. Motivações: Beber em excesso é uma forma de expressar sua independência, liberdade e juventude para si mesmo. O álcool é usado para diminuir inibições.
  • Quase dependente: Homens que moram 'de fato' no bar - que, para eles, é quase o mesmo que a casa. Motivações: Uma combinação de motivos, incluindo tédio, necessidade de se conformar e um senso de mal-estar existencial em suas vidas.
Pelo menos pra fomentar conversa de bar ela vai servir. Mas pensando bem, serve também para ofender os outros de maneira mais elegante e posar de inteligente-culto-bem-informado-pedante-descontrol. =D

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL764250-5603,00-CAMPANHA+BRITANICA+DEFINE+NOVE+TIPOS+DE+BEBADOS.html


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A Dureza de Francesca de Rímini


Mais uma da idade média! Apesar de ter ficado na história como a idade das trevas, foi uma época cheia de acontecimentos bizarros. Vejamos o caso de Francesca da Polenta. Italiana, filha do governador da província de Ravena, foi usada como moeda de troca para acalmar os ânimos de uma família rival, casando-se com o herdeiro da mesma. Ela cheia de vontade, casando a força, foi para as bodas e durante a mesma, conheceu seu querido cunhado cera da macaxeira, Paolo Malatesta. Após as bodas, já com o nome Francesca de Rímini, resolveu ler as histórias de Lancelot e Guinevere (bem sugestivo) com o amado quando o Boi, quer dizer, o marido os pega no flagra. Muito embora ele não tenha visto nada demais (não encontrei nada confirmando que eles chegaram as vias de fato) a dor de cabeça pelo nascimento(imaginário) dos cornos foi tão grande que ele ficou cego e assassinou o casal de pombinhos. A história não registra, mas como ele era rico, não deve ter dado em nada, pra variar. Mas, sempre há um "mas", os defuntos, que nem chegaram a dar uma (quanto azar morrer por uma paixão platônica), segundo Dante Alighieri em sua Divina Comédia, foram lançados ao segundo círculo do inferno, para onde vão os luxuriosos. Neste círculo, os amantes são destinados a passar toda a eternidade se olhando, tão próximos quanto o possível, mas nunca se tocando, eternamente separados pelos fortíssimos ventos de uma tempestade. Ou seja, morreram sem dar uma, vão passar o resto da eternidade na vontade e o pior é que nem se aliviar manualmente podem, vai que alguém fica com raiva e eles são deslocados pra um círculo inferior. Que pós-vida dura a deles(literalmente)...

A imagem é "A morte de Francesca de Rimini e Paolo Malatesta" de Alexandre Cabanel

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A Sabedoria Medieval...

Eu estava lendo hoje o livro "O Nome da Rosa", quando uma frase em latim (dentre as milhares do livro) me chamou muito a atenção (até porque, foi a única que consegui entender...) e me pôs a pensar:

"Omni animal triste post coitum"

Agora vamos ao contexto. O personagem que pronunciou esta pérola da sabedoria humana, Adso de Melk, é um jovem noviço que nunca tocou numa mulher na vida. Apanhou uma adolescente na cozinha do mosteiro roubando comida no flagra e ela o achou lindo, lindo o suficiente para fornicarem (palavras do livro) sem sequer trocar palavras inteligíveis (olha as coisas melhorando pra ele). Pois bem, após o gozo, o infeliz em vez de partir para o segundo , terceiro, quinto tempo, dorme. Quando acorda, procura a mulher e acha apenas o lugar mais limpo do mundo (bem feito, quem mandou vacilar) e após esta constatação, faz o referido pronunciamento, já antecipando a seca vitalícia vindoura...