segunda-feira, 18 de maio de 2009

Lágrimas, arte e o obscurantismo


Lágrimas são um indicativo forte de emoção. Os antigos dizem que homens não devem chorar, que não devem mostrar que são fracos, pois só os fracos choram. Os pais sempre repreendem os filhos chorões mas aqueles que não derramam uma lágrima quando perdem um ente querido demonstram que não amavam aquele ente. Chora-se de dor física, da dor da perda, de arrependimento e também de felicidade, superação, de vitória, da volta por cima. Sim, chorar também tem uma utilidade fisiológica, pois lubrifica o olho e impede que ele resseque e deixe de funcionar. Chora-se também quando se é assaltado por grande comoção religiosa.

O ponto é que algumas pessoas preferem passar os dias a chorar os erros, deixar ecoar os lamentos, mostrar ao mundo a sua tristeza e assim simplesmente permanecem e choram sem nada fazer, apenas choram e se alimentam da sua dor, curtindo a mesma, da maneira mais masoquista possível. Nesse sentido, não me parece ser uma coisa exatamente útil chorar, se incapacitar pela dor, porque esse sentimento acaba se espalhando, acaba atingindo outras pessoas, entristecendo tudo e a todos, enegrecendo o dia daqueles que o rodeiam. Como aqui não é blog de auto-ajuda, não vou ficar recomendando as pessoas que sejam felizes, que não chorem ou algo do tipo, afinal, cada um sabe a dor que tem. Mas que se deixar afundar na dor é errado, ah isso é. Podem levar a casos como o desse quadro do post. Ele é bastante curioso, pintado por um italiano chamado Giovanni Bragolin (nascido Bruno Amadio), essa pintura era ícone Cult em Portugal e em todo o mundo nos anos 1980. O cara não era exatamente bem sucedido como pintor e no auge da sua tristeza fez um pacto com o demônio para que ficasse famoso, pintando então 27 pinturas (incluindo essa) sobre o mesmo tema (crianças chorando). Nesses quadros é possível sacar muitas mensagens subliminares e referências satânicas e existem várias lendas urbanas a cerca desses quadros: 

"Era extremamente popular em todo país (Portugal) nos anos 80. Um quadro que mostrava um menino chorando. Dizia a lenda que virando o quadro ao contrário, aparecia a imagem do demônio. O quadro jamais poderia ser queimado, senão liberaria o espírito do mal. Nem poderia ser jogado no lixo pois o quadro daria um jeito de voltar a casa do dono. O único jeito de se livrar da maldita obra seria jogá-la em um rio que corresse para o Sul - e sair de fininho sem olhar para trás.". 

PS.: mais informações e exemplos de outras coisas cabulosas a cerca os quadros em http://www.tabernaculonet.com.br/luz.php?facho=t00034

3 comentários:

Elenita de Castro disse...

Virei o quadro de cabeça pra baixo e não vi nada de demônio. :O

Acho que ele fugiu de mim!


Ahahahaha...


Sou meio cética quanto a essas coisas de mensagens subliminares, sabe? Não acho que o Diabo seja do tipo que mande recado por ninguém ou se oculte de tal maneira. Porém, não vou negar que elas existem. Só também não saio concordando com tudo que dizem que é culto ao satã! :x

Lucas Franco disse...

olhou a referencia?? é um trabalho mt bem feito, se vc olhar na referencia, da pra dar uma sacada, além do mais tem outros quadros lá e tal...

Mirian disse...

Olha... eu não sei se era verdade essa história de diabo... rsrs Mas sei que nunca gostei desse quadro.. rsrsrs