sábado, 26 de junho de 2010

Enfim, viajei!


Fiz recentemente, uma bela trip... por motivações diversas resolvi ir de uma hora para outra, abasteci o Black Jack e fui com ele até Floripa. Uma viagem rápida de 1300 km com inúmeras escalas. Lá chegando, fiz alguns passeios pela cidade, praia Mole, Joaquina, Lagoa da Conceição e tal, e tenho que admitir: o lugar, mesmo no inverno, é lindão, muito bonito mesmo. Me chamaram a atenção a ausência de policiais na rua, pois o lugar é muito tranquilo, as pessoas são educadas e ordeiras e as coisas são relativamente baratas (comparado a Salvador, sair lá é baratinho). Os meus amigos de lá já estavam combinados de ir para Foz do Iguaçu conhecer as famosas cataratas e já me colocaram no meio dessa sub-trip, por assim dizer. Viagem tranquila e sem sustos para lá, embora um assalto ao bolso (70 reais de pedágio). Ficamos em um hostel realmente bom, com direito a colchão de mola novinho e tudo o mais. O parque das cataratas do iguaçu é lindo, organizado cheio de quatis e outros bichinhos mais. As cataratas em si são indiscritíveis, é realmente espetacular, só vendo pra crer. A noite em Foz do Iguaçu revela surpresas, pois lá tem uma boate que é maior do que qualquer uma de Salvador ou Florianópolis e cujas festas são muito boas e baratas. Fomos ainda ao Paraguai comprar muambas (claro!). Tudo muito barato(mesmo pagando em dólar, é cerca de 50% mais barato do que no Brasil) e fácil de achar, embora os vendedores torrem a paciência de qualquer um. Enfim, Ciudad del Este é o caos e a desordem somadas com o pandemônio, mas é barato pra comprar, então está valendo! Saímos de Foz do Iguaçu combinados de assistir ao jogo do Brasil contra a Costa do Marfim em Cascavel-PR, mas a PRF fez questão de parar nossos amigos do outro carro e revistou até a cueca dos caras e dessa maneira nos desencontramos. Em Cascavel achei a maior concentração de mulheres lindas por m² do universo, simplesmente não haviam mulheres feias no lugar, incrível, impressionante e inacreditável! Pois bem, nos despedimos de Cascavel naquela tristeza, um lugar com tanto potencial.... E seguimos estrada e na entrada de Campo Largo a Dead End da trip: um capotamento em uma saída de curva, muita gente curiosa, carros parados no meio da estrada, ausência de sinalização, chuva e neblina, ou seja: engavetamento. Ainda bem que não houveram vítimas, só o Black Jack que machucou o focinho (vai ter que trocar tudo!). Depois do acidente a galera seguiu viagem pra Floripa e eu voltei pra Rio das Ostras.


O grande lance de viajar, não é a paisagem ou as belas fotos, pois estas não capturam a alma do momento. As vezes nas fotos aparecem os sorrisos e abraços e o clima bom do grupo mas o importante de tudo é exatamente o grupo, as pessoas excepcionais que conheci durante essa viagem, o Pinagé, Marcelo, Martin, Priscyla, Ellen e tantos outros. A coisa é um tanto quanto contraditória porque ao mesmo tempo em que se fica muito feliz por conhecer e desfrutar de novas amizades fica aquele vazio de voltar pra casa e se dar conta de que as novas amizades, com as quais é possível fazer mil coisas e tal moram a milhares de quilômetros de distância. É a vida...

Um comentário:

Kamila Lins disse...

Essa viagem vai ficar em nossas memórias, por toda a eternidade....
obrigada por ter vindo.... um enorme bjoo.... e saudades.... xau...